LIÇÃO 1 – PAULO E A IGREJA EM FILIPOS


LIÇÃO 1 – PAULO E A IGREJA EM FILIPOS



TEXTO ÁUREO
"E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o
 conhecimento" (Fp 1.9).

VERDADE PRÁTICA
Paulo tinha uma grande afeição pelos irmãos de Filipos; por isso suas
 orações e ações de graças por essa igreja eram constantes. 



INTRODUÇÃO
Neste trimestre, estudaremos a Epístola de Paulo aos Filipenses. Esta carta é uma 
declaração de amor e gratidão do apóstolo pelo amoroso zelo dos filipenses para com os obreiros do Senhor. A epístola está classificada no grupo das cartas da prisão - 
Filipenses, Filemon, Colossenses e Efésios. Além de realçar a verdadeira cristologia, a 
epístola orienta-nos quanto ao comportamento que devemos ter diante das hostilidades e perseguições enfrentadas pela Igreja de Cristo.








I - INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA


1. A cidade de Filipos. Localizada no Norte da Grécia, foi fundada por Filipe II. Outras 
cidades como Anfípolis, Apolônia, Tessalônica e Bereia também faziam parte daquela
 região (At 17.1,10). Filipos, porém, era uma colônia romana (At 16.12) e um importante
 centro mercantil, pois estava situada no cruzamento das rotas comerciais entre a Europa
 e a Ásia.

2. O Evangelho chega à Filipos. Por volta do ano 52 d.C., o apóstolo Paulo, 
acompanhado por Silas e Timóteo, empreendeu uma segunda viagem missionária 
(At 15.40; 16.1-3). Ao entrar numa cidade estrangeira, a estratégia usada por Paulo
 para anunciar o Evangelho era sempre a mesma: dirigir-se em primeiro lugar a uma
 sinagoga. Ali, o apóstolo esperava encontrar judeus dispostos a ouvi-lo. Mas, na sinagoga
 de Filipos, havia uma comunidade não muito inclinada a escutá-lo. Por isso, Paulo 
concentrou-se num lugar público e informal para falar a homens e mulheres desejosos
 por discutir assuntos religiosos.

Lá, o apóstolo encontrou Lídia, de Tiatira, uma comerciante que negociava púrpura
 (At 16.14). Ela se converteu a Cristo e levou o primeiro grupo de cristãos de Filipos a
 congregar-se em sua casa. No lar da irmã Lídia, a igreja começou a florescer
 (At 16.15-40).

3. Data e local da autoria. Apesar das dificuldades para se referendar a data e o
 local da Epístola aos Filipenses, os especialistas em Novo Testamento dizem que a
 carta foi redigida entre os anos 60 e 63 d.C., provavelmente em Roma. Na ocasião,
 o apóstolo Paulo estava encarcerado numa prisão, e recebeu a visita de um membro 
da igreja em Filipos, chamado Epafrodito. Este chegara a ficar gravemente adoentado, 
"mas Deus se apiedou dele" que, agora recuperado, acabou por levar a mensagem do 
apóstolo aos filipenses.







II - AUTORIA E DESTINATÁRIOS


1. Paulo e Timóteo. O nome de Timóteo aparece juntamente com o de Paulo na
 introdução da epístola filipense (v.1). Apesar de Timóteo ser apresentado como 
coautor da carta, a autoria principal pertence ao apóstolo Paulo. Este certamente
 tratou com Timóteo, seu discípulo, os assuntos expostos na carta. O apóstolo Paulo
 também não desfrutava de boa saúde, e este fato fazia com que dependesse 
constantemente da ajuda de um auxiliar na composição de seus escritos (Rm 16.22;
 1 Co 1.1; Cl 1.1).

2. Os destinatários da carta: "todos os santos". Paulo chama os cristãos de
 Filipos de "santos" (v. 1). Isto é, aqueles que foram salvos e separados, por Deus, 
para viver uma nova vida em Cristo. Este era o tratamento comum dado por Paulo às
 igrejas (Rm 1.7; 1 Co 1.2). Quando o apóstolo dos gentios usa a expressão "em Cristo
 Jesus", ele quer ilustrar a relação íntima dos crentes com o Cristo de Deus - semelhante 
ao recurso usado por Jesus quando da ilustração da "videira e os ramos" (cf. Jo 15.1-7).

3. Alguns destinatários distintos: "bispos e diáconos". A distinção entre "bispos e
 diáconos" expressa a preocupação paulina quanto à liderança espiritual da igreja (v.1).
 O modelo de liderança adotado pelas igrejas do primeiro século funcionava assim: os
 "bispos" eram responsáveis pelas necessidades espirituais da igreja local e os
 "diáconos" pelo serviço à igreja sob a supervisão dos bispos.








III - AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11)


1. As razões pela ação de graças. "Dou graças ao meu Deus todas as vezes que 
me lembro de vós" (v.3). A razão de o apóstolo Paulo lembrar-se dos filipenses nas 
suas orações, e alegrar-se por isto, foi a compaixão deles para com o apóstolo quando 
da sua prisão, defesa e confirmação do Evangelho (v.7). Esta lembrança fortalecia 
Paulo na sua solidão, pois, apesar de estar longe fisicamente dos filipenses, 
aproximava-se deles pela oração, onde não há fronteiras.

2. Uma oração de gratidão (vv.3-8). Paulo lembra a experiência amarga 
sofrida juntamente com Silas em Filipos (v.7). Eles foram arrastados à presença 
das autoridades, açoitados em público, condenados sumariamente e jogados no 
cárcere, tendo os pés atados ao tronco (At 16.19,23,24). Essa dura experiência fez o 
apóstolo recordar o grande livramento de Deus concedido a ele, a Silas e ao carcereiro 
(At 16.27-33).

Os filipenses participaram das aflições do apóstolo e proveram-no, inclusive, de recursos financeiros (4.15-18), ao passo que os coríntios fecharam-lhe as mãos (1 Co 9.8-12). 
Por isso, quando lemos a Epístola aos Filipenses percebemos o amor, a amizade e a 
grande estima que Paulo nutria para com aquela igreja (v.8).

3. Uma oração de petição (vv.9-11). Após agradecer a Deus pelos filipenses, o 
apóstolo passa a rogar a Deus por eles:

a) Que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento (v.9). 
O desejo do apóstolo é que o amor cresça e se desenvolva de modo mais profundo,
 levando cada crente em Filipos a ter um maior conhecimento de Cristo.

b) Para que aproveis as coisas excelentes para que sejais sinceros e sem escândalo
 algum até ao Dia de Cristo (v.10). Paulo intercedia pelos filipenses, pedindo ao Senhor
 que lhes concedesse a capacidade de discernir entre o certo e o errado. Esta capacidade
 fará do crente uma pessoa sincera e sem escândalo até a volta do Senhor.

c) Cheios de frutos de justiça (v.11). O apóstolo desejava que os crentes filipenses não
 fossem estéreis, mas cheios do fruto da justiça para a glória de Deus. A justiça que vem 
de Deus manifesta-se com perfeição no caráter e nas obras do crente.





CONCLUSÃO



As adversidades ministeriais na vida do apóstolo Paulo eram amenizadas na 
demonstração de amor das igrejas plantadas por ele. Ao longo deste trimestre, veremos 
o quanto a igreja de Filipos foi pastoreada por aquele que não media esforços nem limites
 para proclamar o Evangelho: o apóstolo Paulo.



02 julho 2013

LIÇÃO 1 – PAULO E A IGREJA EM FILIPOS / SUBSÍDIOS



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